sexta-feira, 22 de maio de 2009


CONSERTO DE INSTRUMENTOS DE SOPRO EM ARACAJU/SE

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

A Respiração Contínua

A respiração contínua por Roberto Stepheson A respiração contínua ou cíclica é uma técnica de sopro que vem sendo difundida e utilizada cada vez mais pelos saxofonistas e outros instrumentistas de sopro. A princípio, parece uma coisa difícil, impossível e, para alguns, até “mágica”. Mas na realidade é bem simples... É só entendê-la e praticá-la. O segredo todo está no armazenamento de ar na boca e de como este é intercalado com a respiração pulmonar. Vejamos: O PRIMEIRO PASSO É TRABALHAR ESTA RESPIRAÇÃO SEM O INSTRUMENTO Pegue um copo, encha-o pela metade com água, pegue um canudo e sopre-o naturalmente. Observe que, é claro, se formarão bastante bolhas. Mas estas serão importantes para que você possa intuir o resultado da sua respiração contínua. Agora, guarde um tanto de ar na boca (bochechas) e quando o seu ar pulmonar estiver acabando, solte o ar das bochechas mas mantendo a respiração anterior. Essa troca deverá ser bem rápida e precisa pois o armazenamento de ar da boca é bem limitado. Observação: “Empurre” o restante do ar dos pulmões com o diafragma. Após soltar o ar, volte à respiração pulmonar. Enquanto isso, guarde mais um pouco de ar na boca para recomeçar e manter todo o processo.SUPER DICAS: 1) Quando estiver soprando o canudo no copo, tente manter o mesmo tamanho das bolhas e a mesma intensidade de sopro; 2) Não é preciso exagerar no tamanho das bochechas. É anti-estético e desnecessário. Tente fazê-lo, a medida do possível, de forma natural;3) Respire pelo nariz e faça a troca respiratória rapidamente; 4) Se você sentir alguma vertigem, pare um pouco e, só depois de restabelecido, recomece. Calma, não tenha pressa. Após ter conseguido um resultado satisfatório, faça todo este aprendizado, primeiramente, com a boquilha, depois acople o tudel e só depois com todo o saxofone. Comece pelas notas da região média do instrumento (Dó, Si, Lá e Sol), fazendo notas longas e depois, paulatinamente, escalas, trechos de músicas e, por fim, peças musicais inteiras.


Auto: Roberto Stepheson